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22/10/2009
Vereadores divergem opiniões sobre CPI da Saúde na AL maioria critica
Luiz Alves
Os vereadores da Capital divergiram opiniões na sessão desta quinta (22) sobre a CPI da Saúde, instalada ontem (21) na Assembleia Legislativa por meio de propositura apresentada pelo deputado Percival Muniz (PPS), que vai investigar o caos em que vive a Saúde do município, principalmente no tocante aos recursos que o governo do Estado repassa mensalmente à Prefeitura de Cuiabá. O primeiro a se manifestar a respeito da CPI foi o líder do prefeito Wilson Santos na Câmara, vereador Paulo Borges (PSDB). Para ele, o autor da proposta não possui “moral” para propor uma CPI, já que ele (Muniz) próprio disse que a Assembleia não cumpre o seu papel de agente fiscalizador e se auto-intitulou de “caititu”, animal que anda sempre em “bando”. “O que podemos esperar de alguém que se denomina de caititu?”, criticou.

Em seguida, o vereador Francisco Vuolo (PR) contrapôs Borges e elogiou a atitude de Muniz. Sugeriu que a CPI colha informações sobre a aplicação do valor repassado pelo Estado ao Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC). “Precisamos saber como dinheiro está sendo aplicado e se está sendo aplicado”, enfatizou. Seguindo a mesma linha, o vereador Ivan Evangelista (PPS) avaliou que o Legislativo possui motivos suficientes para abrir uma CPI para detectar as falhas da Saúde e, com isso, tentar sanar os problemas existentes, entre eles de pessoal, que resultou na saída de mais de 20 médicos. Também pediu a priorização do pronto socorro e cobrou que o prefeito responda os seus requerimentos.

O presidente da Câmara, vereador Deucimar Silva (PP), afirmou que o fato de pertencer à base do prefeito não significa que não pode intervir para tentar resolver questões que de fato estejam prejudicando a população, podendo até mesmo abrir uma CPI, caso haja fatos concretos. “Se houver fatos concretos serei o primeiro a assinar o pedido de uma CPI”, disse. Por sua vez, o vereador Everton Pop, também progressista, avaliou que tem que a impressão de que a AL formou uma comissão porque a Câmara não quis abri-la, mas não foi o que aconteceu. Enfatizou ainda que o Estado possui mais do que obrigação de repassar verba à Cuiabá, já que de 10 ambulâncias que chegam ao pronto socorro, 8 são de municípios do interior.

Pollyana Araújo



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