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18/08/2009
Prefeito quer que Exército assuma controle das obras do PAC
Fablicio Rodrigues
Convidado pelos vereadores para prestar explicações sobre a Operação Pacenas, que culminou na prisão de 11 pessoas, inclusive do ex-procurador do município, José Antônio Rosa, o prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB) declarou nesta terça (18) que está lutando para que o 9º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro assuma o controle dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em Cuiabá. "Vou lutar para que o PAC seja tocado 100% pelo Exército". Ele informou que se reunirá hoje às 14h com representantes do 9º BEC para discutir sobre a possibilidade de haver essa transferência.

As obras estão paralisadas por suspeita de sobrepreço e outras irregularidades nos processos licitatórios. Santos explica que se o Exército se responsabilizar pelas obras, orçadas em mais de R$ 280 milhões, facilitará o processo, já que não será preciso haver licitação. "Poderá ser feito dispensa de licitação pelo fato do Exército ser do governo federal". Após a decisão da Polícia Federal em prender os acusados de comandar o esquema fraudulento de licitações, o prefeito conta que tomou cinco decisões de imediato. A primeira delas foi bloquear todos os pagamentos referentes ao PAC e, segunda, aceitar o pedido de demissão do então procurador Zé Rosa e, sem seguida, nomear Ussiel Tavares como novo procurador do município.

Como quarta medida tomada, Santos contou que determinou ao novo procurador que instale uma comissão de sindicância para apurar o caso. "Quem tiver culpa será punido". Por fim, a quinta decisão foi suspender todos os processos licitatórios. Durante o espaço aberto aos vereadores para que fizessem eventuais questionamentos, o republicano Francisco Vuolo pediu ao prefeito que "autorizasse" a bancada do PSDB a votar o requerimento favorável à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as denúncias apuradas pela Polícia Federal. Em resposta ao pedido de Vuolo, Santos disse que não vai interferir na decisão dos vereadores tucanos e que eles estão livres para fazerem suas escolhas.

O presidente da Câmara, vereador Deucimar Silva (PP), disse ser favorável à decisão do prefeito de passar a responsabilidade das obras ao Exército. Contou que ficou preocupado com as escutas telefônicas divulgadas pela Polícia Federal e questionou o fato de um funcionário da Assembleia Legislativa estar envolvido nessa operação.

Pollyana Araújo



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